sábado, 9 de outubro de 2010

SSP de Sergipe acompanha prisão de militares em Ribeira do Pombal na Bahia


A determinação é de que seja instaurado no âmbito da Polícia Militar um procedimento administrativo disciplinar para que, caso as acusações sejam confirmadas, podem até gerar demissão dos policiais.

No início da tarde de quinta-feira, dia 7, três servidores da Polícia Militar, que estavam à disposição da Coordenadoria de Polícia Civil interior, cuja atividade era o de apoiarem o trabalho velado de investigações – também típico da PM -, foram presos no município de Ribeira do Pombal, no Estado da Bahia. Lá, supostamente, estavam vendendo munição da Secretaria da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) para ciganos, abrigados naquela cidade.

Flagrados pelas autoridades policiais de Ribeira do Pombal, os militares foram conduzidos à delegacia do município, onde foi lavrado, contra eles, auto de prisão em flagrante por crimes previstos no Estatuto do Desarmamento.

A Coordenadoria de Polícia Civil do Interior, do Estado de Sergipe, que tem à sua frente o delegado Fernando Melo, ao tomar conhecimento do fato, interagiu com o delegado baiano, Equiber dos Santos, no sentido de esclarecer o fato.

A Secretaria de segurança pública de Sergipe acredita que, se, o que foi apurado inicialmente for confirmado, trata-se de grave desvio de conduta dos policiais, que agiram sem o conhecimento do coordenador das Delegacias do Interior, sem que dispusessem de qualquer ordem de missão ou de qualquer outra determinação semelhante.

A determinação é de que seja instaurado no âmbito da Polícia Militar um procedimento administrativo disciplinar para que, caso as acusações sejam confirmadas, podem até gerar demissão dos policiais, no entanto, garantindo o direito do contraditório e da ampla defesa. Este procedimento acompanhará o inquérito policial instaurado pela Polícia Civil baiana, que investigará o caso.

A SSP de Sergipe lamenta o ocorrido, garantindo que as providências serão tomadas com o objetivo de apurar o caso, e punir os servidores que cometeram algum crime contra a Instituição e a população do Estado de Sergipe.





Fonte: SSP/SE

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