quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Fátima Nunes tomou café com o Governador e faz pedidos para o semiárido


Na manhã dA última segunda-feria (14), a deputada estadual Fátima Nunes esteve no Hotel Deville, em Salvador, onde o governador Jaques Wagner ofereceu um café da manhã para a bancada apoiadora do governo. Entre os objetivos do encontro estavam a apresentação do plano de governo, do Plano Plurianual (PPA) e também as prioridades neste inicio de segundo mandato.

Na oportunidade, Fátima Nunes parabenizou o governador pelo trabalho de transformação que está sendo realizado na Bahia e também pela redução do analfabetismo por meio do Programa Todos pela Alfabetização. A parlamentar disse que “ o Estado está de cara nova. Nos lugares mais distantes estão chegando água, saúde e educação. Mais cidadania e dignidade para o nosso povo, que deixou de sentir sede, que saiu da escuridão, que tem alimento na mesa e terra para trabalhar”.

“Eu ainda aproveitei o momento para fazer alguns pedidos ao governador. Conversamos sobre a dificuldade que a população de Ribeira do Pombal, Cícero Dantas e região têm com casos de saúde de média e alta complexidade. Atualmente muitos pacientes são transferidos para Aracaju e precisamos mudar esse quadro”, disse a deputada. Fátima ressaltou também que o Hospital Santa Tereza, localizado em Ribeira do Pombal precisa de atendimento nas áreas de neurologia e cardiologia “ com esses serviços e mais reforma e estruturação da UTI, vamos atender a nosso povo sem precisar enviar os pacientes para outro Estado” .

Segundo a parlamentar, Jaques Wagner disse que a saúde é uma prioridade do governo e que dará uma atenção especial para a região, fazendo um estudo detalhado da situação e pensando em soluções. Fátima Nunes ainda fez o pedido da restauração da BA 210, que liga Juazeiro a Paulo Afonso.

Fonte: fatimanaweb

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Wikileaks revelam sabotagem contra Brasil tecnológico



Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. O artigo é de Beto Almeida.

Beto Almeida

O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 - de fabricação ucraniana - no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.

Veto imperial

O telegrama do diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, enviado aos EUA em fevereiro daquele ano, relata que os representantes ucranianos, através de sua embaixada no Brasil, fizeram gestões para que o governo americano revisse a posição de boicote ao uso de Alcântara para o lançamento de qualquer satélite fabricado nos EUA. A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que os EUA “não quer” nenhuma transferência de tecnologia espacial para o Brasil.

“Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”, diz um trecho do telegrama.

Em outra parte do documento, o representante americano é ainda mais explícito com Lokomov: “Embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”.

Guinada na política externa

O Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA (TSA) foi firmado em 2000 por Fernando Henrique Cardoso, mas foi rejeitado pelo Senado Brasileiro após a chegada de Lula ao Planalto e a guinada registrada na política externa brasileira, a mesma que muito contribuiu para enterrar a ALCA. Na sua rejeição o parlamento brasileiro considerou que seus termos constituíam uma “afronta à Soberania Nacional”. Pelo documento, o Brasil cederia áreas de Alcântara para uso exclusivo dos EUA sem permitir nenhum acesso de brasileiros. Além da ocupação da área e da proibição de qualquer engenheiro ou técnico brasileiro nas áreas de lançamento, o tratado previa inspeções americanas à base sem aviso prévio.

Os telegramas diplomáticos divulgados pelo Wikileaks falam do veto norte-americano ao desenvolvimento de tecnologia brasileira para foguetes, bem como indicam a cândida esperança mantida ainda pela Casa Branca, de que o TSA seja ,finalmente, implementado como pretendia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, não apenas a Casa Branca e o antigo mandatário esforçaram-se pela grave limitação do Programa Espacial Brasileiro, pois neste esforço algumas ONGs, normalmente financiadas por programas internacionais dirigidos por mentalidade colonizadora, atuaram para travar o indispensável salto tecnológico brasileiro para entrar no seleto e fechadíssimo clube dos países com capacidade para a exploração econômica do espaço sideral e para o lançamento de satélites. Junte-se a eles, a mídia nacional que não destacou a gravíssima confissão de sabotagem norte-americana contra o Brasil, provavelmente porque tal atitude contraria sua linha editorial historicamente refratária aos esforços nacionais para a conquista de independência tecnológica, em qualquer área que seja. Especialmente naquelas em que mais desagradam as metrópoles.

Bomba! Bomba!

O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks recentemente e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro veio a tona de forma torta pela Revista Veja, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Girão publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves.

A primeira suspeita revelada nos telegramas diplomáticos era de espionagem. E também, face à precisão dos cálculos de Girão, de que haveria no Brasil um programa nuclear secreto, contrariando, segundo a ótica dos EUA, endossada pela revista, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, firmado pelo Brasil em 1998, Tal como o Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA, sobre o uso da Base de Alcântara, o TNP foi firmado por Fernando Henrique. Baseado apenas em uma imperial desconfiança de que as fórmulas usadas pelo cientista brasileiro poderiam ser utilizadas por terroristas , os EUA, pressionaram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que exigiu explicações do governo Brasil , chegando mesmo a propor o recolhimento-censura do livro “A física dos explosivos nucleares”. Exigência considerada pelas autoridades militares brasileiras como “intromissão indevida da AIEA em atividades acadêmicas de uma instituição subordinada ao Exército Brasileiro”.

Como é conhecido, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, vocalizando posição do setor militar contrária a ingerências indevidas, opõe-se a assinatura do protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que daria à AIEA, controlada pelas potências nucleares, o direito de acesso irrestrito às instalações nucleares brasileiras. Acesso que não permitem às suas próprias instalações, mesmo sendo claro o descumprimento, há anos, de uma meta central do TNP, que não determina apenas a não proliferação, mas também o desarmamento nuclear dos países que estão armados, o que não está ocorrendo.

Desarmamento unilateral

A revista publica providencial declaração do físico José Goldemberg, obviamente, em sustentação à sua linha editorial de desarmamento unilateral e de renúncia ao desenvolvimento tecnológico nuclear soberano, tal como vem sendo alcançado por outros países, entre eles Israel, jamais alvo de sanções por parte da AIEA ou da ONU, como se faz contra o Irã. Segundo Goldemberg, que já foi secretário de ciência e tecnologia, é quase impossível que o Brasil não tenha em andamento algum projeto que poderia ser facilmente direcionado para a produção de uma bomba atômica. Tudo o que os EUA querem ouvir para reforçar a linha de vetos e constrangimentos tecnológicos ao Brasil, como mostram os telegramas divulgados pelo Wikileaks. Por outro lado, tudo o que os EUA querem esconder do mundo é a proposta que Mahmud Ajmadinejad , presidente do Irã, apresentou à Assembléia Geral da ONU, para que fosse levada a debate e implementação: “Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém”. Até agora, rigorosamente sonegada à opinião pública mundial.

Intervencionismo crescente

O semanário também publica franca e reveladora declaração do ex-presidente Cardoso : “Não havendo inimigos externos nuclearizados, nem o Brasil pretendendo assumir uma política regional belicosa, para que a bomba?” Com o tesouro energético que possui no fundo do mar, ou na biodiversidade, com os minerais estratégicos abundantes que possui no subsolo e diante do crescimento dos orçamentos bélicos das grandes potências, seguido do intervencionismo imperial em várias partes do mundo, desconhecendo leis ou fronteiras, a declaração do ex-presidente é, digamos, de um candura formidável.

São conhecidas as sintonias entre a política externa da década anterior e a linha editorial da grande mídia em sustentação às diretrizes emanadas pela Casa Branca. Por isso esses pólos midiáticos do unilateralismo em processo de desencanto e crise se encontram tão embaraçados diante da nova política externa brasileira que adquire, a cada dia, forte dose de justeza e razoabilidade quanto mais telegramas da diplomacia imperial como os acima mencionados são divulgados pelo Wikilieks.

Fonte: Jornalista - Beto Almeida

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dar a volta ao mundo em um barco: sonho de muitos, privilégio de poucos


Dar a volta ao mundo num barco é um sonho de muitos marujos que desvendam os mistérios do mar diariamente. Porém, esse desejo, para a maioria, quase sempre, torna-se uma utopia. Poucos são capazes de perseguir esse ideal. Ao contrário do aposentado da força militar portuguesa, Rui Soares, que aos 63 anos, resolveu correr atrás do seu objetivo. “Quando me aposentei, resolvi comprar um veleiro e, pouco depois, recebi a proposta de um amigo para dar a volta ao mundo, coloquei no papel os possíveis gastos, contabilizei e vi que era possível encarar o desafio”, afirmou Rui.

Casado, pai de três filhos e com dois netos, Rui está no mar há mais de um ano sem ver a família, contando apenas com a companhia do amigo, Antônio Pinharanda, que segue com ele no veleiro “Thor VI”, modelo Moody 420, de 40 pés. “Entre a saída de Oeiras em novembro de 2009 e o nosso futuro regresso em junho de 2011, fecharemos a viagem explorando um percurso com mais de 30.000 milhas náuticas. A minha família acha graça da aventura, minha mulher sente muita saudade, mas entende que se trata de um desejo pessoal e termina aceitando”, ressalta.

O aposentado segue na empreitada em companhia de mais 19 embarcações de 40 a 76 pés, oriundas de países como a Irlanda, Espanha, Suíça, Canadá, Portugal, Inglaterra, Estados Unidos, Mali e Holanda. Todos estão participando do “Rally Náutico World Arc”, que conta com o apoio do Governo do Estado, por meio da Sudesb e da Bahiatursa. No momento, as embarcações estão ancoradas no Terminal Náutico da Bahia, administrado pela Sudesb, onde devem ficar até o fim do mês, antes de partirem para Recife (PE).

A Bahia, desde 2007, vem sendo um dos principais portos de atracação do País. Recebendo nove regatas internacionais ao longo do período. “Esse foi o primeiro lugar que paramos no Brasil, o que me deixa muito feliz, por também ser um dos mais falados devido às famosas belezas naturais da região, a minha intenção é ficar o máximo de tempo aqui, para conhecer melhor o local”, salientou Rui, que foi o primeiro colocado do grupo B na travessia do Atlântico Sul, sendo premiado pelo feito, por membros da Sudesb e da Bahiatursa.



Apesar do grande anseio de desmembrar os terrenos brasileiros, conhecer as praias, pontos turísticos, festas e principais culturas baianas, os ventos que levaram Rui e Antônio a atingir a primeira colocação na empreitada, também foram ingratos, causando danos à embarcação durante o percurso. “O problema ocorreu quando o estai real se partiu. Ele é um cabo de aço de 19 fios, com 10 mm de espessura, que liga o topo do mastro à proa, evitando que o mastro caia para trás e suporta também o enrolador da genoa, vela da proa. A sua ruptura implicou que a genoa ficasse inoperante, o enrolador foi arreado e está agora deitado no convés, mas havia o risco de o mastro poder cair. Para evitar isso, durante a viagem, fixei um estai volante, ou seja, que não está sempre montado, com o objetivo de segurar o mastro para frente e fixei duas adriças, cabos que vêm do topo do mastro, para reforçar a posição do mastro”, deu uma aula Rui.



Geração de renda - Em terras firmes, Rui e Antônio vêm buscando formas de resolver o problema o mais depressa possível. “Estamos tendo ajuda de um engenheiro naval que viaja em outra embarcação, e também tivemos que contratar mão de obra baiana para nos ajudar, porque fazemos apenas o que está ao nosso alcance”. O problema de Rui e Antônio é algo comum nas viagens marítimas, nem sempre os barcos resistem intactos aos longos percursos e nas paradas precisam de manutenção, algo que acaba gerando renda para o Estado que acolhe esse tipo de rali náutico. “Estamos pagando a alguns rapazes para adiantar o serviço e podermos sair o mais breve possível para os belos lugares da Bahia, antes de partir para Recife”.



Além de recrutar esse tipo de mão de obra, em todos os locais que os velejadores chegam sempre terminam gastando bastante em locais turísticos, em festas e alimentação. Em muitos casos alguns optam por hospedagem em terra firme, pois preferem se estabelecer em hotéis durante a estadia nas cidades que atracam, o que também movimenta o setor de hotelaria, apesar da maioria dos veleiros contar com uma boa estrutura de acomodação.



Os barcos participantes desse rali custam em torno de 100 mil a 1 milhão de dólares, dependendo do ano, tamanho e modelo. Além de velas e mastreação, para enfrentar esse tipo de viagem, os barcos possuem, aparelhos eletrônicos como: gps e piloto automático, e alguns ainda contam com ar condicionado, ventiladores, televisão de plasma, sofás, mesas, além de confortos básicos, como fogão, cama, microondas, privada, chuveiro, pia e geladeira. Sendo que a maior parte dos barcos são divididos em cômodos, para garantir uma viagem mais confortável aos tripulantes. “Todo o gasto vale a pena, pois esta é uma experiência marcante. Atravessar o Atlântico com o ARC, fazendo parte integrante deste acontecimento mundial da vela de cruzeiro é uma oportunidade única e um privilégio”, concluiu Rui, sem esconder a sua paixão pelo mar.

Perto de concluírem sua meta de circunavegar o mundo, que teve início há mais de um ano, os tripulantes de dez países diferentes que participam do rali já completaram mais de 2.600 milhas náuticas. No estilo Cruzeiro de Aventura, o rali cruza os oceanos Atlântico, Pacífico e o Índico, passando por Santa Lúcia, Panamá, Equador, Polinésia Francesa, Ilha Cook, Niue, Tonga, Fiji, Vanuatu, Austrália, Indonésia, Mauritius, Reunion, África do Sul, Santa Helena, Brasil e Granada.

Fonte: Viviane Rezende DRT – 3432
Ascom/Sudesb

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Polícia civil da Bahia tem novo Delegado Geral


A partir desta terça-feira (1º/02) a Polícia Civil do Estado da Bahia tem novo delegado-geral. Hélio Jorge Paixão assume o comando em substituição a Joselito Bispo. A nomeação será publicada no edição do Diário Oficial do Estado desta terça e a transferência de cargo está prevista para esta sexta-feira (4).

Entre as prioridades do novo chefe da Polícia Civil está a implantação do programa “Pacto Pela Vida” e a melhoria das estruturas policiais no estado. Hélio Jorge é uma indicação do secretário estadual de Segurança Pública Maurício Teles Barbosa.

“Eu apresentei o nome do delegado ao governador Jaques Wagner para comandar a Polícia Civil e ele concordou plenamente. A idéia é dar continuidade aos avanços já realizados e promover uma gestão eficiente”, destaca o secretário.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informa que o novo chefe da Polícia Civil terá entre suas prioridades a implantação do programa Pacto Pela Vida, além da "melhoria das estruturas policiais".

Hélio Jorge foi indicado pelo novo secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa. “Eu apresentei o nome dele ao governador para comandar a Polícia Civil e ele concordou plenamente. A ideia é dar continuidade aos avanços já realizados e promover uma gestão eficiente”, disse Teles Barbosa.

Currículo resumido – Hélio Jorge

Formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia, pós-graduado em Gestão da Segurança Pública, pós-graduado em Política e Estratégia, MBA em Gestão da Segurança Corporativa. Delegado de Polícia Civil, Classe Especial, com 20 anos de serviço público.

Iniciou a carreira na Policia Civil da Bahia em 1995, na Divisão de Proteção a Infância e a Adolescência (DPIA/DEIC); foi Delegado Titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), Coordenador Geral do Centro de Operações Especiais (COE), Diretor de Polícia do Interior, Diretor do Departamento Narcóticos da Polícia Civil da Bahia e atualmente era o Superintendente de Telecomunicações da Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia.

Fonte: aguilho-tina.blogspot.com